No Brasil, quando se trata da questão de gênero, há um capítulo que não se pode esquecer : as mulheres negras. Chegaram aqui no solo brasileiro escravizadas, vítimas da diáspora, submetidas a todo tipo de abuso. Embora houvesse muitas delas fossem utilizadas principalmente, para trabalhos domésticos; cozinheiras, arrumadeiras, amas de leite, muitas delas eram obrigadas a terem relações sexuais forçadas com seus senhores. Quando a escravidão foi abolida por lei, em 1888, a população negra se tornou livre, porém não tiveram respaldo nenhum do Governo Brasileiro pelos anos que trabalham. Como os antigos senhores se recusavam empregar os homens negros, as mulheres negras, simbolizando a sua resistência, foram para as ruas vender seus quitutes, originando renda para suas famílias. Passados 120 anos pós-abolição, os dados mostram que houve uma pequena evolução na situação das mulheres negras brasileiras, mas, os principais desafios que elas enfrentam são o racismo institucional e machismo. São 30% do total da população brasileira, maioria chefes de família, ganham menos do que os homens brancos, as mulheres brancas e os homens negros. Há um grande desafio na questão gênero e etnia, pois enquanto não houver a implantação de políticas públicas voltadas especificamente para esse grupo, a tão sonhada igualdade de gênero estará em um futuro muito distante.
Pesquisa feita no http://www.fazendogenero.ufsc.brpor/ Maria Aparecida R. Marques
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Grupo MSul04 "Performance Negra"