Por: Dinah Araujo Barros
Coordenadora de Políticas para as Mulheres de Carapicuíba
Coordenadora de Políticas para as Mulheres de Carapicuíba
Hoje
as mulheres exercem plenamente o Direito de votar e serem votadas, ou
seja, o direito ao acesso à cidadania. Mas esse direito só foi alcançado
pelas mulheres no ano de 1934, ocasião da publicação do Código
Eleitoral Provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 19334.
O
voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensas lutas e campanhas
nacionais pelos direitos das mulheres ao voto. Aprovado parcialmente,
por permitir somente às mulheres casadas, viúvas e solteiras que
tivessem renda própria, foi o primeiro passo para o exercício de um
direito básico para o pleno exercício da cidadania.Mas
se em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código
Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino, em
1946, a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.
Foram
muitas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto
feminino: Julia Barbosa, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Vianna,
Nathércia da Cunha Silveira, Antonietta de Barros, Almerinda Gama,
Jerônima Mesquita, Maria Luisa Bittencourt, Alzira Teixeira Soriano,
Carlota Pereira de Queiroz, Josefina Álvares de Azevedo, Carmen
Portinho, Elvira Komel, Amélia Bevilacqua, Isabel de Sousa Matos e
diversas outras mulheres que participaram de tão importante conquista.
Enfim,
várias décadas se passaram com o direito garantido às mulheres de votar
e serem votadas. A força da mulher ganhou espaço no Legislativo e
Executivo, nas direções de partidos, nos sindicatos, ou seja, nos
espaços de poder.
Mas
falta muito para alcançarmos o espaço que necessitamos, pois se somos
nós mulheres que mais sofremos as conseqüências da falta de creche,
saúde, educação e habitação, precisamos estar nos espaços de decisões
para defender e sensibilizar o conjunto dos representantes eleitos pelo
povo, homens e mulheres. E além de garantir direitos iguais e conquistas
sociais, lutar por uma sociedade mais justa e fraterna, que defenda a
vida e o direito de todos, seja qual for o gênero, raça e condição
social.
Foto : Monica Aguiar Secretária Estadual de Combate ao Racismo e Executiva Estadual do PT Minas e Aida Ribeiro : Vereadora do PT cidade de Mariana Minas Gerais
falta muito para alcançarmos o espaço que necessitamos, pois se somos nós mulheres que mais sofremos as conseqüências da falta de creche, saúde, educação e habitação, precisamos estar nos espaços de decisões para defender e sensibilizar o conjunto dos representantes eleitos pelo povo, homens e mulheres".
Portanto requer uma organização coletiva e dinâmica dos grupos feminionos que atuem com objetividade e perseverança
Por: Irene Cristina dos Santos Costa
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Grupo MSul04 "Performance Negra"