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segunda-feira, 1 de agosto de 2011


    Pró-Equidade de Gênero e Raça - 4ª Edição.

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    1 - Apresentação: 
    • O Programa Pró-equidade de Gênero e Raça objetiva promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações públicas e privadas e instituições por meio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional.

    • As empresas e organizações públicas e privadas desenvolvem o programa durante 12 meses (execução do Plano de Ação). Para receberem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça é preciso que obtenham o mínimo de 70% de execução das ações pactuadas e qualitativamente obter um desempenho satisfatório ou muito satisfatório.

    • O Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça representa o reconhecimento do trabalho feito pelas organizações no desenvolvimento cotidiano de novas concepções de gestão de pessoas e cultura organizacional para alcançarem a equidade entre homens e mulheres no mundo do trabalho, eliminando todas as formas de discriminação, evidenciando publicamente o compromisso da organização com a equidade de gênero e etnicorracial na promoção da cidadania e a difusão de práticas exemplares no mundo do trabalho para a efetivação da equidade.

    • O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma iniciativa do Governo Federal, que, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República – SPM/PR e do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, reafirma os compromissos de promoção da igualdade entre mulheres e homens inscrita na Constituição Federal de 1988, conta com o apoio da Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e da Organização Internacional do Trabalho – (OIT - Escritório Brasil). 
     


    2 - Documentos para adesão e participação no programa 
    2 -  Edital
    4 -  Termo de Adesão 

    3 - Boletim Pró-Equidade de Gênero e Raça

    http://www.sepm.gov.br/subsecretaria-de-articulacao-institucional-e-acoes-tematicas/pro-equidade


     
     Banco de imagens  - Veja imagens das muitas ações e eventos da Secretaria de Políticas para as Mulheres:

    http://www.sepm.gov.br/noticias/pronunciamentos/banco_imagem


    Contribuição do amigo #MSUL.Warllon De Souza Barcellos  para o GrupoMSul04 "Performance Negra"

    A FORÇA DA MULHER

    http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=179155
    Formatacão  por: Irene cristina dos Santos costa

    Preconceito e discriminação. Tais palavras refletem com precisão algumas condutas, palavras e preceitos, dirigidos e relacionados com a participação da mulher na sua vida em família e em sociedade no Antigo Testamento. A mulher é forte. A prova disto encontra-se nos registros bíblicos, que nos revela a força com que superou as adversidades e a opressão de uma sociedade patriarcal e machista.





    FORÇA PARA VENCER OS PRECONCEITOS
    No Pentateuco (Gênesis a Deuteronômio), as mulheres são quase sempre identificadas por meio dos homens que são seus pais, maridos, filhos, etc.
    - Sara, Mulher de Abraão (Gn 16)
    - Rebeca, a esposa de Isaac (Gn 25)
    - Tamar, a nora de Judá (Gn 38)
    - Asenate, filha de potífera e mulher de José (Gn 41)
    - Zípora, filha de Jetro, mulher de Moisés, mãe de Gérson (Ex 2)
    - Eliseba, filha de Aminadabe, mulher de Arão(Ex 6)
    - Miriam, irmã de Arão (Ex 15)
    - Joquebede, a mãe de Moisés (Nm 26)
    Nos Livros Históricos (Josué a Ester), além de continuarem sendo identificadas pelos homens, a quem estão ligadas, elas tornam-se anônimas;
    - A concumbina anônima de Gedeão (Jz 8) - A filha anônima de Jefté (Jz 11)
    - A esposa anônima de Manuá (Jz 13 - 14)
    - A esposa anônima de Sansão (Jz 14)
    - A mãe anônima de Mica (Jz 17)
    - A esposa anônima de Finéias (1Sm 4)
    - A serva anônima que salvou Davi (2Sm17)
    - A esposa anônima de Jeroboão (IRs 14)
    - A viuva anônima de Serepta (1Rs 17)
    - A sunamita anônima (2Rs 4)
    - A empregada anônima e a esposa anônima de Naamã (2Rs 5)
    O valor de uma mulher era geralmente associado a sua capacidade de gerar filhos. Quando isto não acontecia, eram rejeitadas pela sociedade (2Sm 6.23, etc.).
    As mulheres só podiam ter um marido (1Sm 25.44), enquanto um homem podia normalmente possuir muitas mulheres (Gn 16; 25; 29; Jz 8.30; 2Sm 1.2; 1Sm 18.27;25.42-43; 2Sm5.13; 1Rs 3.1; 11.3).
    As mulheres eram consideradas propriedades dos homens (Nm 31.9; Dt 21.11-13; 1Sm 14.49-50; 2 Sm 3.2-5; 1 Rs 4.11-15; 2Rs 12.2).
    A Mulher não podia decidir com quem se casaria. A decisão era tomada pelos homens interessados (Jz 14.20; I Sm 25.44; 2Sm 3.15-16).
    As mulheres eram as maiores vítimas da violência sexual (Gn 34.1-2; Jz 19; 2 Sm13).
    Uma filha poderia ser vendida como escrava (Ex 21.7).
    O pedido de divórcio era exclusividade dos homens (Dt 24.1-4), que segundo as escolas dos Rabinos Akkiba e Hillel, poderia pedi-lo por qualquer motivo, banal que fosse.
    No caso de uma mulher ser estéril, poderia ceder uma escrava para dar filhos ao seu marido (Gn 16.1, 2). No caso de um marido estéril, o mesmo não acontecia.
    As mulheres só herdavam propriedades e bens dos maridos ou pais, na ausência de um herdeiro masculino (Nm 27.7-8).
    O voto de uma moça ou de uma mulher casada não tem validade, a não ser pelo consentimento do pai ou do marido, que podem também anulá-lo (Nm 30.4-17).
    A mulher viúva, visto que não se encontrava ligada a qualquer homem, era marginalizada pela sociedade (Sl 109.9). Seus filhos, apesar de terem mãe, eram considerados órfãos (Jó 24.9).
    As mulheres não comiam com os homens, mas ficavam em pé servindo-os à mesa.
    Era impróprio para um israelita falar com uma mulher na rua (Jo 4.27).
    No século II d.C., o Rabi Meir criou a seguinte oração “te agradeço ó Senhor, por não ter-me feito um gentio, um escravo, ou uma mulher”.

    FORÇA PARA INTERFERIR NA HISTÓRIA BÍBLICA DE MANEIRA DECISIVA
    Os preconceitos oriundos de uma cultura exclusivamente patriarcal e por vezes machista, não foram suficientemente capazes de ofuscar as brilhantes intervenções de mulheres, que protagonizaram vários momentos da história do povo de Deus;
    - Sifrá e Puá, as parteiras corajosas (Ex 1.15-17)
    - Joquebede, fé e objetivos claros (Ex 2.1-10)
    - Raabe, decisão firme e certa (Js 2)
    - Mical, livrando Davi da morte (1Sm 19.11-12)
    - Ester, beleza, inteligência e prudência a serviço do seu povo (Livro de Ester)
    - Ana, confiança e perseverança na oração (I Sm 1.10-18)

    FORÇA PARA FAZER A OBRA DE DEUS
    As mulheres foram, e continuam sendo usadas por Deus na realização das mais diversas atividades;
    · Profetisas
    - Miriam (Ex 15.20)
    - Débora (Jz 4.4)
    - Hulda(2Rs 22.14)
    · Musicista
    - Miriam (Ex 15.20)
    · Líder Nacional
    - Débora (Jz 4.4-9)
    · Intercessoras
    - Ana (1Sm 1.27) e Ana (Lc 2.36-37)

    FORÇA NO DESEMPENHO DE SUAS TAREFAS COTIDIANAS
    O termo “mulher virtuosa” de Provérbios 31.10ss, poderia ser traduzido por “mulher de força”, do hebraico esheth hail, conforme também Pv 12.4 e Rt 3.11.
    Essa força é claramente notada, pela maneira como ela cuida;
    - Dos negócios (Pv 36.13-19, 24)
    - Da sua casa (Pv 36.15; 27)
    - Dos seus filhos (Pv 36.21, 28)
    - Do seu marido (Pv 36.11-12, 23)
    - De si mesma (Pv 36.22, 25, 26)
    Por fim, pegando emprestado o texto de Esdras 10.4c, fazemos a seguinte exortação: Mulher de Deus; “…Sê forte e age!”


                                               http://www.youtube.com/watch?v=KjCUnw2DTh0


    BIBLIOGRAFIA

    LAFFEY, Alice L. Introdução ao Antigo Testamento Perspectiva Feminista. São Paulo: Paulus, 1994.
    ROPS, Henri Daniel. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. São Paulo: Vida Nova, 1986.
    SELTZER, Robert M. Conhecimento Judaico. Rio de Janeiro: Séfer, 1990.
    VIEIRA, Antonieta Rosa. O Trabalho da Mulher Na Igreja. Rio de Janeiro,: Jeová Nissi,1999.
    VAUX, Roland de. Intituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
    http://artigos.gospelprime.com.br/a-forca-da-mulher

    Nós do GrupoMSul04 "Performance Negra", destacamos ainda a for de ser mulher, no sentido pleno da feminilidade que a natureza lhe confere, capacidade e garra feminista.no papel de filha, esposa, mãe, irmã, amiga, profissional, poítica, mulher...
    Por Irene Cristina dos Santos costa, GrupoMSul04 "Performance Negra"