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quinta-feira, 29 de março de 2012

Somos Mulheres Guerreiras, Batalhadoras...

 

Temos força em nossos instintos
Temos responsabilidades de
Tamanha grandeza,
Somos fruto do dom da natureza.

Somos mulheres, fortes dedicadas,
Com vontades de ser amada desejada.
Compreendida, assumidas.
Revestidas de força ocultas

Somos mulheres, com o milagre
De carregar ao ventre vidas,
Que fazem de nós, mas gloriosa.
Temos o poder da continuação a vida.


Somos mulheres, guerreiras lutadoras sofredoras
Batalhadoras, conselheiras, somos pai e mãe.
E ainda assim arrumamos tempo para ser amante.
Amante de nosso amado, dar ele o que de nós
Tem de divino o amor feminino.
  
Somos mulheres, que às vezes sofremos preconceitos.
Por lutarmos pelos nossos direitos por querer o que
É nosso por direito.

         Somos mulheres, forte na luta, boa conselheira.
Amável, no amor, totalmente dedicada a esse dom.
Somos cúmplices, amigas, companheiras, guardiãs.
 

Também temos nossos dias de tristezas,
Derramamos lágrimas, seja de tristeza ou de alegria.
Faz parte de nosso ser que nos contagia.
Mas nunca desistimos da batalha, alma que não falha.


Somos mulheres, com força na mente, na alma nas atitudes.
Somos capazes de voar para poder a plenitude alcançar.
Apesar de todos os obstáculos, que temos que passar.
Nunca perdemos nossa marca, nossa presença
Por onde passamos, sempre conquistamos um patamar.
Mesmo que seja para brigar, mas sempre de nós irão lembrar.
Porque nós mulheres nascemos para amar, para brilhar
Conquistar, e também ter a quem saiba amor nos dar.
Somos mulheres, mas temos direitos, de conquistar,
E nossos espaços nesse mundo conquistar.
                          ttp://www.blogger.com/http://recantodasletras.uol.com.br                    
   
Postado por Maria Aparecida Rodrigues Marques
                              

VALORIZAÇÃO DA MULHER MODERNA



Talvez como decorrência de um equívoco, o machismo é um mal que assola a humanidade desde os primórdios da civilização. O fato de o homem ser “a cabeça” da mulher e da família não significa que ele seja o “senhor” e “dono absoluto” do lar, incluindo mulher e filhos.
No poema bíblico sobre a criação, o autor sagrado nos diz que o Senhor fez a mulher da costela de Adão, e que Adão muito se alegrou quando encontrou Eva próxima dele (cf. Gn 2,21). A costela protege órgãos essenciais à nossa vida: o coração e os pulmões. Somente quem já teve uma costela quebrada pode entender o valor que o escritor bíblico deu à costela em sua poesia. Em outro relato, está escrito que o Senhor criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus; criou-o homem e mulher (cf. Gn 1,27). Nos dois casos, estão bem claras a dignidade e a importância da mulher – “igual” ao homem: “homem e mulher Ele os criou!”.
No famoso Livro dos Provérbios, foi encontrado o poema de um antigo rei pagão, Lemoel. Ele faz um elogio à mulher não só mãe, esposa e dona-de-casa atenta e eficiente, mas à “professora”, capaz de lecionar em uma sala de aula 25 a 40 alunos e ainda chegar em casa sorrindo . E todos afirmam que seu marido é um felizardo.
São Paulo vai ser mais incisivo em sua carta aos Gálatas: “Todos vós, realmente, sois ‘um só’ em Cristo”.
A formação integral de uma pessoa exige a colaboração de um homem (o pai) e de uma mulher (a mãe). São próprias da mãe as qualidades de delicadeza, acolhida e cuidado. O homem e a mulher possuem a mesma natureza, embora com características próprias. Um não é superior ao outro, mas ambos se complementam no amor e no comprometimento para a formação da família – “célula mater” da sociedade. Do mesmo modo que uma família ficará incompleta sem a presença da mãe, uma sociedade que marginaliza a mulher também se tornará carente.
Infelizmente, hoje, vamos encontrar na sociedade – como uma reação natural ao “machismo” – o “feminismo”, que também não se ajusta ao projeto do Deus Criador.
Na prática, não cabe mais a discussão em saber quem manda e quem obedece, quem é mais forte e quem é mais frágil, mas, no diálogo existencial, hoje em dia homem e mulher se completam e são todos iguais principalmente no trabalho.Vencemos mais uma batalha caras amigas.

Pesquisa feita no http://www.ojornalbebedouro.com.br

Postado por Maria Aparecida Rodrigues Marques



O DIREITO E O DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE


 
 Fichamento 2


#MSUL Irene Cristina dos Santos Costa
MÓDULO 4 | Estado e sociedade
UNIDADE 2 | O Direito como instrumento de transformação social

 

Nota-se que foi abordado nesta unidade, como principal enfoque temático, o nascimento e a evolução do direito, as noções, os conceitos e as formas desenvolvidas deste como principal ferramenta à formação e consolidação organizada dos grupos humanos, desde ancestrais dinastias no antigo Egito, passando pelo poderoso Império Romano, Passando pelo Brasil Colonial até os nossos dias atuais. Logo, as leis públicas regulamentavam os direitos e deveres do/a cidadão/ã e as leis processuais, as leis de direito público (direito civil) daquelas de direito privado (direito de família). Dessa feita, alguns conceitos importantes, podem ser destacados:

  1. O nascimento do Direito e o Desenvolvimento da Sociedade - No inicio dos tempos, o poder, na realidade pertencia a poucos e, sabe-se que negros, escravos, mulheres não tinham nenhum direito se quer sobre eles mesmos. Assim, surge, para organizar a vida daqueles que detinham o poder econômico ou social, ou também os que possuíam bens acumulados pelo trabalho alheio, como uma necessidade de atender esse público definido. Passando os anos, décadas e/ou séculos, percebe-se que pode o direito abranger outros aspectos sociais, tornando-se indispensável à manutenção da ordem e das coisas. Logo, sua evolução está ligada à evolução da sociedade e nasce do interesse de uma classe social dominante em relação à classe dominada, com a finalidade de estabelecer regras, de proporcionar a defesa e a manutenção desse poder;
  2.  O nascimento do Direito e o desenvolvimento da Sociedade: No Brasil, do período colonial aos dias atuais - No Brasil, como é sabido, as legislações foram efetuadas sob o comando de Portugal desde o Descobrimento até a Proclamação da Independência. Posterior à Proclamada a Independência e  Proclamação da República, iniciou-se a elaboração da Constituição Brasileira de 1891, em 1889.  Ela vigorou durante República Velha e sofreu uma alteração em 1927 e, de lá até hoje foram promulgadas seis Constituições e em todas nota-se o claro reflexo do contexto econômico, social e político de cada época E após vinte anos de ditadura, inicia-se o processo de redemocratização impulsionado principalmente pelo avanço dos movimentos partidários e populares, e vai culminar na promulgação da Constituição de 1988, a Constituição Cidadã, com um modelo democrático, o Estado deixa de apenas garantir a igualdade e as liberdades formais, e passa a ser uma ferramenta no enfrentamento dos problemas sociais;  
  3. Direito Público - ramo da ciência jurídica que regulamenta as relações entre o poder público e a coletividade e baseando-se na Constituição Federal.
Em relação a esse item, segue-se abaixo termos e expressões pertinentes ao esclarecimento de alguns conceitos historicamente importantes para o entendimento do que vem a ser Direito Público.  Assim, destacam-se:
  • Estado - pessoa jurídica e de direito público, titular de direitos e deveres, composto de pessoas (agentes  públicos/as) indicadas pelas normas jurídicas que organizam a estrutura interna do Estado, com personalidade jurídica conferida através da Constituição Federal;
  • Estado de Direito – pressupõe que o Estado realize suas atividades respeitando as normas jurídicas;
  • Princípio da Supremacia da Constituição - Lei Maior - a supremacia da Constituição pressupõe a subordinação de todas as leis, todas as obras legislativas passadas, atuais e futuras, ao teor de seus preceitos;
  • Princípio da Supremacia dos Interesses Públicos sobre os Privados - ordem social estável onde o Estado é o meio para concretizar o interesse público, que deve estar sempre acima dos interesses privados;
  • Princípio da Legalidade - o Brasil é um Estado Democrático de Direito e deve exercer seu poder respeitando as próprias leis, editadas através do Poder Legislativo eleito;
  • Princípio da Separação dos poderes - regime de independência e de harmonia entre os poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário) do Estado;
  • Princípio da Supremacia da lei - a lei se impõe ao próprio Estado, acima da vontade e dos desígnios dos/as governantes e dos poderes instituídos;
  • Poder Executivo - executa as leis, sanciona ou veta e promulga as leis, é representado pelo gestor: Prefeito, no Município; Governador, no Estado e o Presidente da República, no Brasil;
  • Poder Legislativo - responsável pela elaboração das leis. No Município é representado pelo Vereador. No Estado, pelo Deputado Estadual e nível nacional, pelo Deputado Federal e pelo Senador;  
  • Poder Judiciário - responsável por fazer cumprir as leis e também pela fiscalização dos atos dos demais.
  1.  As Ações afirmativas - medidas tomadas ou determinadas pelo Estado, espontânea ou compulsoriamente, com o expresso objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas; garantir a igualdade de oportunidades e de tratamento; compensar as perdas provocadas pela discriminação e marginalização, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros.   
Dentro desse contexto, salientando a participação das pessoas na construção dos direitos e deveres do cidadão, acredito ser extremamente importante a manifestação da população a respeito dos textos legais, independente do conteúdo Entendo que, enquanto gestora (a família, da sala de aula, da Escolinha Bíblica Infantil, da minha vida pessoal) é conversando (atitude democrática e dialógica) que as normas vão sendo adaptadas à população (o público alvo) a qual se destinam. Graças ao processo iniciado em reação à ditadura que culminou em importantes manifestações públicas pelos direitos (da mulher, negro, índio, e de todos os grupos excluídos dos processos políticos nacionais), podemos exercer abertamente nossos direitos de opinar, propor e reivindicar. Assim, em caráter local, relacionando à minha comunidade e município, penso que esta participação pode ser com o acompanhamento das sessões da câmara de vereadores, as organizações de grupos afins (de bairro, de sindicatos de associações, de educadores, etc.) para conhecer, estudar, propor idéias e projetos de melhorias que, apresentados aos vereadores, poderão ser vistos com carinho, (re)formulado por eles e, quiçá, ser votado pela casa de leis do  município, sancionado pelo gestor (Prefeito) e retornando a eles, se torne uma lei em conformidade com as reais necessidades da população a que se destina. De modo que venhamos (re)considerar nossa responsabilidade – pessoal e coletiva – em face do quadro e realidade política, econômica, social do Município e nosso papel enquanto cidadãos/ãs mimosense.

Por Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa


 http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3582690

O ANJO NEGRO



                         Pesquisando na net encontrei essa história amei e  resolvi compartilhar.


  Os meninos da Terra são muito estranhos. Eles julgam os anjos pela cor. Gabriel, quando desceu a Terra, sabia disso e se precaveu. Sabia que iria sofrer esse preconceito e cada amiguinho iria querer vê-lo de uma forma. Se fosse preciso ele transformaria seu corpo com sua energia de anjo. Logo que chegou a Terra, uma menina percebeu sua presença. Percebeu também que ele não tinha cor. Seu corpinho era lindo. Seu rosto, suas asas, tudo transparente. Uma transparência maravilhosa. Ela olhou para ele e disse: - Acho que é um anjo. É sim, um anjinho, mas não deve ser dos bons, se fosse seria vermelho e se fosse vermelho acharia minha boneca. O anjinho imaginou, vibrou, pôs energia na sua vontade e se tornou vermelho. Encontrou a boneca da menina. Despediu-se e seguiu seu caminho. Depois de muito voar, encontrou um menino que disse: - É um anjo. Mas anjo vermelho eu nunca vi. Bem que poderia ser um anjo verde, anjo da esperança. Então ele iria tirar minha pipa de cima daquela árvore. O anjinho mais uma vez vibrou e tornou-se verde. Voou até a árvore e libertou a pipa do menino.Achou que aquela cor estava um tanto estranha, mas seguiu seu caminho. Voou mais um pouco e novamente encontrou um outro menino. Esse olhou para ele com olhos de quem não estava acreditando e falou: -Que anjo estranho. Talvez seja dessa cor para confundir-se com a mata. Não é feio, mas eu gostaria de um anjo azul... Da cor do céu. Sendo azul, ele poderia entrar naquele canal e pegar minha bola que caiu lá dentro. O anjinho imaginou a cor azul, um azul muito bonito da cor do céu e no mesmo instante lá estava ele azul e com a bola debaixo da asa. O menino, muito educado, agradeceu ao anjoFoi então que o anjo ouviu um chorinho. Era uma menina. Seu irmão tentando consola-la disse: - Não chore, olha, é um anjo. Com os olhos ainda cheios de lágrimas, ela respondeu: - Ainda que fosse um anjo preto, eu acreditaria que minha mãe está no céu. O homem mal falou que negro não entra no céu porque anjo é loirinho de olhos azuis. O anjo comoveu-se ao perceber que o menino negro e sua irmãzinha eram órfãos. Não poderia trazer de volta aquela mulher como fez com a boneca, a pipa e a bola, mas naquele momento, ele pôs toda sua energia na vontade de ser preto e se tornou o anjo negro. Para sempre... O anjo de todos os Meninos que sofrem o preconceito da cor.
                                           
                                     
FIM! 

 Postado por Maria Aparecida R. Marques

Autora: Creuza Regina Moura
OBS: A autora disse que  confeccionou  essa história para trabalhar em comunidades carentes.

AÇÕES AFIRMATIVAS :

                   

O que significa

quinta-feira, by Ascom
Por Ação Afirmativa entende-se o conjunto de políticas públicas adotadas com o objetivo de promover a ascensão de grupos socialmente minoritários, sejam eles étnico-culturais, sexuais ou portadores de necessidades especiais. Em síntese, a ação afirmativa tem como objetivo combater as desigualdades sociais resultantes de processos de discriminação negativa, dirigida a setores vulneráveis e desprivilegiados da sociedade.
Tais políticas têm como marco histórico a sua institucionalização no sistema educacional estadunidense a partir da década de 60. À época, estas políticas visavam o ingresso da população negra nos centros universitários de excelência dos Estados Unidos da América.
No caso do Brasil, a Conferência de Durban, como ficou conhecida a Conferência mundial contra racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, ocorrida em Durban, na África do Sul, em 2001, abriu caminho para o que antes da sua realização parecia impensável: o início do processo de discussão e implementação de políticas de ação afirmativa no País.
A Conferência foi também um dos balizadores para a  criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, em 2003. A partir daí, diversas medidas de ação afirmativa foram implementadas com o intuito de reparar a histórica desigualdade racial que persiste na sociedade brasileira.http://www.palmares.gov.br/?page_id=117

 

As principais ações

sábado, by Ascom
 
2003. Criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com status ministerial e do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial – CNPIR (Lei 10.678).
2003. Instituição da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Decreto 4.886).
2003. Regulamentação do procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos (Decreto n. 4.887).
2003. Inclusão do estudo da história e da cultura afro-brasileira no currículo do ensino básico (Lei 10.639).
2003. Criação do Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade Racial – FIPIR.
2004. Lançamento do Programa Brasil Quilombola.
2005. Realização da 1ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
2005. Criação do Programa de Combate ao Racismo Institucional .
2006. Aprovação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
2007. Instituição da Agenda Social Quilombola (Decreto 6.261).
2009. Aprovação do Estatuto da Igualdade Racial na Câmara dos Deputados.
2009. Criação do Programa de Bolsas de Iniciação Científica para alunos cotistas das IES.
2009. Lançamento do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
2009. Realização da 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
2001-2009. Implantação de  programas de ações afirmativas para estudantes negros em 40 universidades públicas brasileiras.
2003-2010. 1. 573 comunidades quilombolas certificadas; 93 comunidades tituladas; e 996 processos de regularização fundiária em curso (Decreto 4.887). 




  Por Irene Cristina dos Santos Costa e Valéria do Nascimento Pereira