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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Violência contra a mulher

 

 
 
A violência contra a mulher é um dos fenômenos sócias mais absurdos e inaceitáveis.

É uma tática consciente para obter poder e controle sobre a mulher.
Quando acontece em ambiente familiar é uma fonte de medo, dano físico e psicológico à mulher e também às crianças, incluindo todos tipos de ameaças e privação de liberdade.

A violência contra a mulher não é doença genética, nem conseqüência de alcoolismo, drogas, estresse ou raiva descontrolada, tampouco conseqüência do comportamento da vítima ou da pobreza.

A violência contra a mulher é fruto da desigualdade entre homens e mulheres. Vamos acabar com a desigualdade! Vamos acabar com a violência contra a mulher!

No Brasil, há mais de três décadas, as mulheres denunciam e tentam dar visibilidade a essa situação. Neste período o país participou de várias convenções e assinou diversos tratados em prol da redução da violência doméstica e de gênero. Este ano o Governo Federal lançou um Plano Nacional de Prevenção e Redução da Violência Doméstica e de Gênero. Porém, todas estas iniciativas ainda não tem desencadeado um processo de mudança que de fato supere a violência contra a mulher.

É fato que, em nosso contexto de tantas contradições sócio-econômicas, as mulheres são vítimas de violência tanto quanto os homens. Mas a situação das mulheres é ainda agravada pela violência sexista.

Em nosso país grande número de mulheres vive em situação de violência física e psicológica (63% das mulheres brasileiras já sofreu algum tipo de violência) e, especialmente, a violência doméstica (75% dos casos de violência contra a mulheres e crianças acontecem no âmbito familiar). A casa, espaço da família, antes considerada lugar de proteção passa a ser um local de risco para as mulheres e crianças. O alto índice de conflitos doméstico já destruiu o mito do "lar, doce lar". As expressões mais terríveis da violência contra a mulher estão situadas na casa que já foi o espaço de maior proteção e abrigo.

Acostumamo-nos a considerar como violência somente os atos que provocam algum tipo de lesão física. No entanto, a violência também ocorre na forma de destruição de bens, ofensas, intimidação das filhas e dos filhos, humilhações, ameaças e uma série de atitudes de agressão e desprezo; situações que desrespeitam os direitos das mulheres, seja na rua, nas escolas, nos consultórios, nos ônibus, nas festas e, sobretudo, em casa.
 

Pesquisa feita no http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3681803 Po Maria Aparecida R. Marques

Em entrevista ao "Fantástico", Xuxa conta que sofreu abuso sexual até os 13 anos



A apresentadora Xuxa em entrevista ao jornalista  Claudio Manoel (Matheus Cabral TV Clobo)que foi abusada sexualmente da infância até os 13 anos em depoimento ao quadro "O Que Vi da Vida", exibido neste domingo (20) pelo programa "Fantástico". Segundo ela, os abusos foram feitos por seu padrinho, um professor da escola e até mesmo um homem que iria casar com a sua avó.
"Eu vivi isso na infância e na minha adolescência, até meus 13 anos. Talvez pelo fato de eu ser grande. Eu fui abusada, eu sei o que é isso, a gente sente vergonha, a gente acha que é culpada. Eu sempre achei que eu estava fazendo alguma coisa, que era a minha roupa", contou Xuxa e prosseguiu: " Não foi uma pessoa, foram algumas pessoas em momentos diferentes da minha vida. Eu me sentia mal, suja, errada", disse. A apresentadora disse ainda que nunca havia contado a história com medo das pessoas "olharem para ela de maneira diferente". Em seguida ela chegou a cogitar que isso pode ser a razão por nunca ter casado ou mantido um relacionamento por muito tempo. "Meus grandes amores são a minha mãe e as crianças. Vivi um grande amor, mas foi rápido", comentou ela referindo-se ao piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna.
Ainda no quadro, Xuxa falou do tempo em que viveu no subúrbio de Bento Ribeiro, no Rio de Janeiro. "Tenho orgulho de dizer que sou suburbana" e lamentou o fato de não ter tido muitos namorados. "Nunca fui muito namoradeira, me arrependo hoje, deveria ter aproveitado mais", disse.
Pelé, Ayrton Senna e Michael Jackson
Xuxa falou também sobre seus relacionamentos com Pelé e Ayrton Senna. "Aprendi muita coisa boa e ruim com ele", disse Xuxa sobre Pelé, e revelou que a fama do jogador foi um dos motivos para o namoro ter terminado. Sobre Senna, ela garantiu que foi o único homem que a fez pensar em casamento. "A gente se completava, mas um dia vamos nos encontrar de novo", disse.
Quanto ao cantor Michael Jackson, Xuxa contou que foi convidada pelo empresário do astro para se casar com ele. "Ele sabia tudo sobre mim, assistimos a um filme juntos em Neverland. Ele gostaria de casar e ter filhos, mas minha resposta foi não", disse.

Fama
Quando indagada sobre o preço da fama, Xuxa afirmou que paga com sua própria liberdade. "Eu não tenho liberdade para fazer as coisas que eu gostaria. Às vezes eu atrapalho as pessoas, eu me sinto mal com isso", lamentou a apresentadora.
Para ela, uma das dificuldades de encontrar um parceiro é a sua independência. "É difícil para um homem me aceitar do jeito que eu sou. Sou muito independente, gosto de fechar a porta do meu carro, de dirigir, de pagar minhas contas", mas deixou escapar que sente falta de um parceiro. "Faz falta, muita falta. Entre quatro paredes eu dependo muito do cara", finalizou.

Assisti a entrevista e pesquisei na internet: Maria Aparecida R. Marques e Julio Cezar de Oliveira
 
* http://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2012/05/20/em-entrevista-ao-fantastico-xuxa-conta-que-sofreu-abuso-sexual-ate-os-13-anos.htm

Sobre as flores

Não!
Não me dê flores hoje!
Pelo que você entende de mais sagrado,
... ... Não me dê flores hoje!
Me dê respeito, oportunidade,
Permita-me viver com dignidade,
Me dê amor, compartilhe responsabilidade,
Tenha “coragem” de (con) viver comigo,
Não tenha medo de mim,
Me veja como parceira, amiga,
Não me veja como “desobediente” ou inimiga.
Sou sua parceira, amiga.
Perceba que nós dois, juntos, somando, repartindo, multiplicando, aproximando nossas diferenças poderemos fazer “um outro mundo possível”.
Mas não me dê flores hoje!
Eu quero muito, eu quero mais do que flores,
Por mais que elas me seduzam,
Eu quero mais,
Eu quero que você me veja como gente mulher,
Sujeito mulher,
Efeito mulher. Causa, razão, conseqüência . . . mulher
Eu quero mais que as flores, e se você não tiver outra coisa para me dar hoje,
Não me dê flores!
Se hoje é meu dia, não satisfaça a sua vontade de ser bom moço,
satisfaça a nossa necessidade de conviver com dignidade e amor.
Hoje, não me dê flores.
Me dê flores amanhã, outro dia, que seja o melhor dia possível!
Hoje, lembre-se que, para além da doçura das flores eu preciso de respeito!

Glorya Ramos
Secretária de Combate ao racismo da CUT
Disponível em: http://www.cut.org.br/


BRECHTIANA

Primeiro,
Usurparam a matemática
A medicina, a arquitetura
... A filosofia, a religiosidade, a arte
Dizendo tê-las criado
À sua imagem e semelhança.

Depois,
Separaram faraós e pirâmides
Do contexto africano -
Pois africanos não seriam capazes
De tanta inventiva e tanto avanço.

Não satisfeitos, disseram
Que nossos ancestrais tinham vindo de longe
De uma Ásia estranha
Para invadir a África
Desalojar os autóctones
Bosquímanos e hotentotes.
E escreveram a História ao seu modo.
Chamando nações de "tribos"
Reis de "régulos"
Línguas de "dialetos".

Aí,
Lançaram a culpa da escravidão
Na ambição das próprias vítimas
E debitaram o racismo
Na nossa pobre conta.

Então,
Reservaram para nós
Os lugares mais sórdidos
As ocupações mais degradantes
Os papéis mais sujos
E nos disseram:
- Riam! Dancem! Toquem!
Cantem! Corram! Joguem!

E nós rimos, dançamos, tocamos
Cantamos, corremos, jogamos.

Agora, chega!

(Nei Lopes)
Fonte:  Página no Facebook de Atividades Denuncio
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LINHAGEM (Carlos Assumpção)
Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Me envia mensagens do orum
Meus dentes brilham na noite escura
... Afiados como o agadá de Ogum
Eu sou descendente de Zumbi
Sou bravo valente sou nobre
Os gritos aflitos do negro
Os gritos aflitos do pobre
Os gritos aflitos de todos
Os povos sofridos do mundo
No meu peito desabrocham
Em força em revolta
Me empurram pra luta me comovem
Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Eu trago quilombos e vozes bravias dentro de mim
Eu trago os duros punhos cerrados
Cerrados como rochas
Floridos como jardinsVer mais
Fonte: Fonte:  Página no Facebook de Atividades Denuncio
Top of Form 1

 Por: Briscia Rosa Cacemiro

 

CURTIU!?! NO FACEBOOK TAMBÉM FOI PUBLICADO ...

8 de Maio

A cada duas horas, uma mulher é morta no Brasil. Na maioria dos casos, o assassino é o namorado, marido ou ex-companheiro, que mata dentro de casa, após já ter cometido pelo menos um ato de agressão. Os dados constam do Mapa da Violência de 2012 - Homicídio de Mulheres e mostram que, em uma lista de 87 países, o Brasil é o sétimo que mais mata. Em 2010, foram 4.297 casos ou 4,4 assassinatos por 10...0 mil habitantes.

Na comparação por faixa populacional, o Espírito Santo é o primeiro do ranking. Com taxa de 9,4 mortes, representa o dobro da média brasileira e o triplo do índice de São Paulo, o penúltimo da lista. O Estado do Piauí é o menos violento, de acordo com o estudo elaborado pelo sociólogo Julio Jacobo, com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos , disponível em:http://www.facebook.com/InstitutoHumanitasUnisinos






"EU SOU PORQUE NÓS SOMOS"

 


Um antropólogo propôs um jogo aos meninos de uma tribo africana. Pôs uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e disse aos meninos que aquele que chegasse primeiro ganharia todas as frutas. Quando deu sinal para que corressem, todos os meninos se deram as mãos e correram juntos , depois juntos sentaram-se para desfrutar do prêmio. Quando ele perguntou-lhes por que tinham corrido todos assim, se um só poderia ter ganhado todas as frutas, lhe responderam: UBUNTU, como um de nós poderia estar feliz se todos os demais estão tristes? UBUNTU na cultura Xhosa significa: "EU SOU PORQUE NÓS SOMOS."



POSTADO POR BRISCIA ROSA CACEMIRO


'Marcha das Vadias' reúne centenas de pessoas nas ruas de Vitória, ES

Passeata saiu da Ufes e foi até a Praia do Canto.
Movimento é contra todas as formas de violência à mulher.
Do G1 ES com informações da TV Gazeta

Marcha das Vadias, um protesto contra a violêcia sexual, acontece pela primeira vez no estado (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Marcha das vadias no Espírito Santo reúne mais de
100 pessoas contra violência sexual (Foto: Reprodução/TV Gazeta)




Mais de 100 pessoas se reuníram na tarde deste sábado (26), em frente ao Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, para a primeira edição da "Marcha das Vadias" no estado. A passeata é um protesto contra as várias formas de violência à mulher. O encontro foi marcado por meio das redes sociais e atraiu, principalmente, jovens, entre mulheres e homens. A intenção dos organizadores ainda é fazer um vídeo documentário sobre a manifestação.
A marcha partiu da Universidade às 16h40 e seguiu pela Rua da Lama, no Bairro Jardim da Penha e seguirá até a Praça dos Namorados, passando pelo bairro Praia do Canto. “A intenção da passeata por bairro de classe média alta é chamar a atenção da sociedade para a causa”, explicou a estudante Luara Ramos.
Uma das organizadoras do protesto, Ana Lucia Rezende, expôs que a marcha é contra a violência sexual contra as mulheres. “Viemos às ruas para questionar essa cultura machista da sociedade, que educa o homem para ser violento e a mulher para 'se dar ao respeito', mas os homens que têm que nos respeitar. Queremos ser livres”, disse.

Mulher simula agressão física com maquiagem em protesto
contra a violência doméstica da mulher (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Marcha histórica



Esse movimento acontece em várias partes do Brasil neste 26 de maio, mas já é uma ação mundial. Começou quando um professor, no Canadá, durante uma palestra, disse que as mulheres sofriam estupro por causa da maneira como se vestiam. Essa afirmação gerou uma polêmica no mundo inteiro, sendo o que motivou a marcha e a maneira como as mulheres, e até alguns homens, se vestem na passeata: muitas vezes sem roupa e com o corpo pintada, em sinal de protesto.




Postado por: Briscia Rosa Cacemiro, Poliana da Silva Botelho e Irene Cristina




O CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL PUBLICOU

Comentário: A marcha constitui-se como movimento pelo fim da violência de gênero e da culpabilização das vítimas de violência sexual, ato importantíssimo no Estado ao lembrarmo-nos que o ES é o Estado onde mais se matam mulheres no país. Que esta marcha seja também considerada símbolo da fortificação da luta dos movimentos sociais de gênero e raça.
Vale ressaltar que “A Marcha das Vadias, também conhecida internacionalmente como Slutwalk, foi criada no Canadá após um representante da polícia ter declarado em uma palestra sobre segurança numa universidade que as mulheres deveriam evitar se vestir como vadias para não serem vítimas de estupro.
Diante dessa declaração machista, as estudantes decidiram protestar, criando um movimento organizado pela internet, que começou com um protesto em Toronto e se espalhou por várias cidades do mundo, como Los Angeles, Chicago, Edmonton, Estocolmo, Amsterdã, Edimburgo e muitas outras.
No Brasil, a primeira aconteceu em São Paulo, depois em Recife, Belo Horizonte e Brasília. A iniciativa continua se espalhando pelo Brasil. No dia 26 de maio deste ano, mulheres de todo o mundo estão na rua manifestando pelo direito a igualdade entre os sexos, em especial à luta pelos direitos sexuais e reprodutivos.

Entendemos que é inaceitável a sociedade dizer "mulher, cuidado para não ser estuprada" em vez de "homem, não estupre", mas ouvimos isso toda hora. Exatamente para combater essa cultura que responsabiliza a vítima feminina pela agressão, surgiu esse protesto pelo direito das mulheres de se vestir, andar e agir de forma livre.

"Marchamos porque desde muito novas somos ensinadas a sentir culpa e vergonha pela expressão de nossa sexualidade e a temer que homens invadam nossos corpos sem o nosso consentimento. Marchamos porque muitas de nós somos responsabilizadas pela possibilidade de sermos estupradas, quando são os homens que deveriam ser ensinados a não estuprar. Marchamos porque mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens que se acham no direito de puní-las para corrigir o que consideram desvio sexual. Marchamos porque ontem um pai abusou sexualmente de uma filha, porque hoje um marido violentou a esposa. Marchamos para dizer que não aceitaremos palavras e ações utilizadas para nos agredir enquanto mulheres. Se, na nossa sociedade machista, algumas são consideradas vadias, TODAS NÓS SOMOS VADIAS. E somos todas santas, e somos todas fortes, e marcharemos até que todas sejamos livres!"
Fonte: página do Conselho Regional de Serviço Social do ES- 17ªRegião apud página da marcha no Facebook


POSTADO POR: BRISCIA ROSA CACEMIRO