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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Renda das mulheres sobe 68% em 9 anos; homens ganham 43% mais


09/08/2011 - 12h18
MARIANA SALLOWICZ
DE SÃO PAULO
Atualizado às 12h33.
A massa de renda das mulheres brasileiras subiu em velocidade maior do que a dos homens entre 2002 e 2011. A alta para elas foi de 68,2%, enquanto o rendimento deles ficou 43,1% maior no mesmo período.
Os dados são de levantamento do Data Popular, que será divulgado nesta terça-feira durante o seminário "Tempo de Mulher", em São Paulo.
O estudo, que considera dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, mostra ainda que a massa de renda das mulheres passou de R$ 412,4 bilhões, em 2002, para R$ 693,5 bilhões neste ano.
"A mulher está estudando mais do que os homens, o que faz com que tenha um maior reconhecimento. Além disso, têm sido cada vez mais avaliada como uma profissional mais responsável e competente, o que também contribui para a sua valorização", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
Apesar de ter crescido mais, a renda das mulheres ainda é inferior à dos homens. Em São Paulo, eles ganharam R$ 8,94 por hora em 2010, enquanto elas faturaram R$ 6,72.
Em outras capitais do país o mesmo ocorre. Em Salvador, por exemplo, a dos homens ficou em R$ 6,50 e das mulheres em R$ 5,54. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).
A pesquisa do Data Popular mostra ainda que na divisão por classe social, 47,1% da renda das mulheres vem de trabalhadoras da classe C (ganho domiciliar médio de R$ 2.295), seguidas pela classe A (média de R$ 14.203), com 22,2%. Outras 20,7% integram a classe B (R$ 6.070) e 9,6% são da D (R$ 940). Por último, apenas 0,5% são da classe E (R$ 273).
SATISFAÇÃO
O estudo mostra ainda que as empresárias são as mais realizadas profissionalmente. Questionadas se sentiam satisfeitas no trabalho, 65% responderam que sim.
O percentual é menor entre as autônomas (50%), profissionais liberais (48%) e funcionárias públicas (48%). As trabalhadoras empregadas apresentaram o menor grau de satisfação, apenas 37%.
"Sem a possibilidade de flexibilizar o próprio tempo, para dividir horas de trabalho com momentos de lazer e com a família, as mulheres empregadas se tornam menos realizadas em relação àquelas que possuem maior independência, como as profissionais autônomas e às que administram seu negócio", detalha o instituto.
Disponível em: WWW1.folha.uol.com.br, acessado em 09/08/11 às 14:20hs.

Comentário: Os dados abordados pela matéria expressam a situação da mulher no mercado de trabalho atual e nos remete a reflexão dos avanços conquistados por tais no decorrer desses anos, sinalizando que suas lutas não tem sido em vão, apesar deste processo estar se dando de forma lenta, visto as diferenças  ainda calcadas na questão de gênero. No entanto, o cenário atual tem apresentado contexto favorável a expansão da mulher enquanto profissional, estas por sua vez tem conquistado e solidificado seus espaços enquanto mulher capaz de  desempenhar competentemente diversos papeis, sejam eles o de mãe, esposa, responsável pelo lar e profissional capacitada e dedicada.
Por: #MSUL.Briscia Rosa Cacemiro , GRUPO MSul004. "Performance Negra"

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