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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Enfrentamento da Violência Contra a Mulher

 PLANO DE ACÃO
Nome: Maria Aparecida R. Marques
Órgão em que trabalha: CEIM Jardim  de Infância Corina Bicalho Guimarães ( Vespertino) e CEIM Casulo Santa Terezinha do Menino Jesus(Matutino) rede municipal
Cargo: Professora
Função: Professora de Educação Infantil
Município: Mimoso do Sul
Nome do Pólo ao qual se vincula: UAB
Nome da professora on-line: DIST. Denise Pinto Vasconcelos
Data de finalização do Modulo 2: 05 de outubro de 2011
Objetivo Geral da ação:

Ampliar e consolidar o atendimento e acompanhamento de mulheres em situação de violência de gênero, em sua expressão doméstica, investir na pesquisa e extensão na área de políticas públicas em direitos humanos para as mulheres.

Justificativa:
Em todo o mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma forma de abuso durante a vida. O agressor é, geralmente, um membro de sua própria família. Cada vez mais a violência de gênero é vista como um sério problema de saúde pública, além de constituir violação dos direitos humanos.O presente Trabalho de Conclusão do modulo 2 é uma reflexão sobre as múltiplas expressões da violência contra a mulher. A tese que o estrutura afirma que a ausência de programas de proteção social às mulheres, vítimas de violências, submete este segmento social à condição de vulnerabilidade social. Violência, como expressão de uma “normalidade social”, que converte diferença de relações hierárquicas com fins de dominação, exploração e expressão, desrespeito aos direitos das mulheres. Meu interesse em ampliar esta casa teve origem nas pesquisas para o blogfólio,registradas durante o modulo 2.  Durante a pesquisa de campo constatei a elevada incidência de mulheres vítimas de agressões físicas. Percebi que a violência contra a mulher tem causas múltiplas, observei, entretanto que  em nossa comunidade não tinha espaço físico para atender estas mulheres vitimas de violência. Problemas decorrentes de fatores emocionais, psicológicos, culturais, entre outros. Nesse sentido, creio que os equipamentos públicos de atenção às demandas na área de saúde precisam assegurar serviços específicos de proteção à mesma. Estes serviços são necessários para construir condições básicas de cidadania a um segmento social que, historicamente, tem sofrido os efeitos de inúmeras discriminações no ambiente familiar, no trabalho, nas atividades de representação política, enfim, discriminações típicas como de gênero. O drama da violência contra a mulher é uma questão importante a ser estudada com muita atenção pelo poder publico. Este trabalho tem objetivo  refletir sobre os efeitos negativos diretamente associados às mulheres, no que concerne à ausência de programas de proteção social a estas pessoas. Portanto, a reflexão não deverá se prender ao somente as pesquisas, mas sim a uma análise mais abrangente do problema. Para a elaboração deste trabalho fiz levantamento bibliográfico, observações na comunidade, visitas à delegacia, Hospitais e entrevistas Este plano de ação, primeiramente, retrata a violência contra a mulher e a negação de sua cidadania; posteriormente, faz-se uma reflexão no que diz respeito às políticas públicas como forma de proteção social às mulheres vítimas de violência. A finalidade do mesmo  não é esgotar o assunto e   sim ajudar a solucionar o alto índice de violência existente em nossa comunidade. Obviamente, esta abordagem se constrói com observações extraídas da sociedade brasileira.

Descrição da  ação
As ações elencadas nesse eixo será implantado no (CIAM) Casa da Mulher como sugestão de um atendimento especializado as  vitimas de violência domestica, com apoio da Prefeitura e será desenvolvido em três eixos de organização: administração do setor, atividades técnicas e prestação de serviços. Desse modo, propusemos:
 Estimular a criação de uma rede de atendimento e orientação às mulheres, com a finalidade de construir relações interinstitucionais e aperfeiçoar o padrão de atendimento para as usuárias desse Centro. A perspectiva é que a rede seja integrada pelos serviços voltados para mulheres vítimas de violência de gênero;
 Prestar atendimento emergencial às mulheres usuárias e encaminhá-las aos serviços especializados;
 Articular o Centro com diferentes entidades e instituições Da comunidade e, especialmente, com o Posto de Saúde do centro, visto que o posto é o único que esta localizado próximo  ao CIAM .


Cronograma

Meta: Ampliar o CIAM para atender mulheres vitima de violência doméstica.

 

        AÇÕES


RECURSOS NESCESSÁRIOS

    
RESPONSAVÉL

  
DATA


Pesquisa de campo/
Conhecimento da realidade local.


Visitas
e
Entrevistas.



Levantamento de casos de violência
no município.

Maria Aparecida R. Marques
  08/08/2011
  17/08/2011
   25/08/2011
   01/09/2011

Elaboração do plano de ação.


Pólo
UAB


Casa  

Maria Aparecida R. Marques
   08/09/2011
  09/09/2011
   12/09/2011


Formar comissão  para Debater as ações propostas junto a prefeitura.

.


Adequar
Espaço
 físico





Financeiro
e serviços


Maria Aparecida R. Marques

    
    13/09/2011
   
    15/09/2011
Sugestão de Implantação do plano de ação.(CIAM)

Reunião
 com os responsáveis
(CIAM)


   Médicos


Maria Aparecida R. Marques

      21/09/2011
Postando plano
 de ação.
Plataforma    Moodle
    Internet
Maria Aparecida R. Marques

  29/09/2011


População beneficiada

Mulheres vítimas de violência doméstica e sexual; incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras e à promoção da atenção à saúde de grupos específicos, como a mulher no climatério e na terceira idade, a mulher negra, as trabalhadoras do campo e da cidade, a mulher indígena e aquelas em situação de prisão.

Bibliografia


AZEVEDO, Maria Amélia. Mulheres espancadas: a violência denunciada. São
Paulo. Cortez, 1985.

CORRÊA, Maria Pinheiro. Abordagem sobre a violência contra a mulher a
partir da prática de estágio tendo como instrumental técnico a entrevista.
Belém: UNAMA, 1993 (Trabalho de Conclusão de Curso).


KOLLONTAY, Alexandra. A nova mulher e a moral sexual. Rio de Janeiro:
global editora, 1978.

LIMA, Graziela. Violência: sociabilidade do relacionamento de gênero. São
Paulo. Grupo editoras, 1999.

NEVES, Maria da Graça R. Mulher e políticas públicas. Rio de Janeiro
IBAM/UNICEF. Lamgraf, 1991.

SAFFIOTI, Heleieth I. B; VARGAS, Mônica Muñoz. Mulher brasileira é assim.
Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.

SILVA, Marlise Vinagre. Violência contra a mulher: quem mete a colher? São
Paulo. Cortez, 1992.


VILHENA, Ana Simone Dantas. Mulher e violência: uma intervenção do
Serviço Social. Belém: UNAMA, 1993 Trabalho de conclusão de Curso).

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